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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
O mais recente projecto denominado de A13 – Auto Estrada Almeirim/Marateca, sublanço Salvaterra de Magos/A10/Santo Estêvão, revela-se de extrema importância para o desenvolvimento do concelho de Benavente, caso sejam contrariadas as actuais intenções da empresa Brisa, que poderão colocar em risco as acessibilidades e o consequente isolamento da maior fatia do concelho.
Estando a decorrer no Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território o processo de Avaliação de Impacte Ambiental do referido projecto e que o estudo prévio para o sublanço da A13 contempla três soluções alternativas para o traçado, não se compreende ao analisar os argumentos inerentes, como é que a denominada Solução A, claramente vantajosa em todos os aspectos, foi preterida.
No entanto nada está perdido, se toda a população se unir na defesa dos seus interesses e lutar pela solução que segue as directrizes do Plano Rodoviário Nacional contemplado no PDM de Benavente e que contempla nós de acesso à EN 118 e EN10 na Área Industrial de Benavente e Arados-Zona Industrial da Murteira, respectivamente.
É a solução que dá resposta às expectativas económicas criadas na Zona Industrial da Murteira e de Vale Tripeiro bem como ao crescimento demográfico e empresarial na zona de Samora Correia e Porto Alto.
É esta a solução para o descongestionamento da EN 118 e EN 10 e das acessibilidades locais, com o reforço de ser a que em termos ambientais apresenta impactes negativos menos relevantes.
Como é fácil depreender, o que está em jogo é demasiado importante para o futuro de todas as freguesias do concelho de Benavente, como tal, há que pôr de lado as divergências que muitas vezes nos afastam e centralizar todas as forças políticas, económicas e sociais na defesa dos interesses dos cidadãos que somos todos nós e que todos os dividendos a retirar deste empenho sejam os do desenvolvimento e qualidade de vida.
Por isso está dado o mote, para que principalmente, as forças políticas venham para o terreno alertar os cidadãos para os possíveis perigos da A13, se os intentos da Empresa Brisa se concretizarem e cativá-los a participarem em acções de protesto e de repúdio, pela forma como os interesses de toda uma comunidade estão a ser desprezados.
Paulo Conde - Jornal Vale do Tejo - 2001