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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
Com a entrada em 2002, conclui-se mais uma etapa na dissolução da nossa identidade.
Após o aniquilamento da produção nacional, atraiçoamos o escudo, e no futuro, perante estes precedentes, enterraremos a língua, o hino e a bandeira para bem do federalismo. Aliás, neste momento, após a entrada em circulação da nova moeda, o escudo na bandeira nacional deixa de fazer sentido.
Em face desta ultima moda, o custo de vida já foi inflacionado ( ajustamento de preços ) e a qualidade de vida continua de rastos, em relação aos parceiros europeus, que ao contrário de Portugal, primeiro arrumaram a casa.
Mas enfim, ganhámos o estatuto de eurodependentes e porque dizem que o euro é “milagreiro”, as peregrinações num futuro próximo, irão ter como destino – Bruxelas!
Inicia-se assim, mais um capitulo da hipocrisia democrática, onde pouco ou nada se escolhe e tudo nos é imposto.
Simbolicamente, já que tal “benesse” foi concedida, usarei o escudo até ao ultimo dia da sua vida, só porque ainda me curvo perante a bandeira das “quinas” e na minha casa, por enquanto, ainda só entra quem eu quero!
Paulo Conde - Correio da Manhã; A Capital; Diário de Noticias 2002