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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
Quase uma década após a adesão de Portugal à moeda única o retrato do país não podia ser mais negro. Crescimento nulo ou irrisório, desemprego recorde, carga fiscal insuportável, endividamento galopante e crónico. Até chega a ser arrepiante como tudo é tão idêntico aos anos 20 do século passado, por altura da queda da 1ª República. Mas desta vez é bem mais grave. Destruimos a agricultura, aniquilámos as pescas, não temos indústria e nem sequer um Salazar que nos salve. Por tudo isto, é legitimo e pertinente que os cidadãos desta pátria oitocentista se interroguem: - A quem interessa manter o estado de degradação a que chegámos? Insistir na moeda única para paises desarrumados como o nosso é um acto de masoquismo e de ostentação da mediocridade. Já não há marketing que sustente a ilusão e o regabofe do Euro por muito mais tempo. Está na hora de fazer as malas e sair, de onde não deviamos ter posto os pés!
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2011