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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
Quando o Tribunal Constitucional avalizou as 40 horas semanais para a função pública acabou com a imoralidade de décadas e fez valer a equidade. Agora os lobbies da geringonça vão reverter para as inconstitucionais 35 e com isso dividir novamente os trabalhadores portugueses.
Paulo Conde, Correio da Manhã 2016
Os portugueses estão metidos numa camisa de onze varas. As duas primeiras varas bem afiadas são quatro anos de incertezas com um presidente cata-vento. Marcelo Rebelo de Sousa é conhecido pela sua simpatia e afectuosidade mas isso por si só não chega, um Presidente da República precisa de ter pulso e opinião própria. Tem a responsabilidade de defender os interesses do país mesmo que por vezes isso acarrete ir contra as maiorias. Ser um cata-vento no clima ameno de um estúdio de televisão era pacifico, mas agora em Belém esperemos que não se levante nenhum vendaval.
Depois, um primeiro ministro não eleito e uma oposição estagnada não ajudam em nada os anos de agonizante incerteza que se avizinham para os portugueses. A frase 'o povo é quem mais ordena' é um mote da democracia. O novo Presidente da República tem o dever de convocar eleições antecipadas logo que a Constituição o permita. Os portugueses exigem ser governados por um primeiro ministro eleito nas urnas.
A seguir temos o desemprego que continuará sufocante e com tendência de nova escalada, a estratégia de reversão da consolidação das contas públicas seguida pelo actual Governo Interino assim o dita e sustentar os lobbies da CGTP á custa de uma dose letal de impostos, é o pecado original que nos condenará ao inferno da bancarrota ou ao purgatório de eleições antecipadas.
Finalmente, o crescimento económico contínua anémico e os sinais de recuperação que já eram vísiveis nos últimos anos estão a desaparecer, fruto da ideologia cega e perniciosa do socialismo a que este pobre país está novamente entregue. A pobreza crónica irá continuar em Portugal sem fim à vista mas com uma nova bancarrota num horizonte muito próximo.
Os portugueses estão metidos numa camisa de onze varas, resta-nos a desesperada salvação de ficarmos em tronco nu.
Paulo Conde
(Artigo Censurado)
Foi com pompa mas com pouca circunstância que o túnel do Marão foi inaugurado. O facto do primeiro ministro interino ter convidado o ex-recluso José Sócrates obriga-me a citar Miguel Torga: - Em Portugal, as pessoas são imbecis ou por vocação, ou por coacção, ou por devoção.
Paulo Conde, Correio da Manhã 2016
Finalmente um pivot da RTP pôs o dedo na ferida e explicou o bê-á-bá da desgraça financeira a que os socialistas conduziram o país pela terceira vez. Mas como três ainda não chegam, voltaram ao local do crime e preparam-se para enfiar o país no buraco pela quarta vez.
Paulo Conde
(Artigo Censurado)
Urge resolver o problema de sustentabilidade da segurança social. Cerca de 40% da receita fiscal do Estado destina-se a pagar pensões de reforma e a tendência é exponencial. O colapso espreita mas como não dá votos nem afectos nenhum responsável político fala no assunto.
Paulo Conde, Correio da Manhã 2016