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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
Esbulho, calotes e caciques, eis a tenebrosa teia de interesses que há muito vegeta numa grossa fatia do nosso Poder Local. Esse suculento bolo pejado de desvios, derrapagens e obras de fachada para gáudio de compadrios e captação de eleitorado, tem custado aos portugueses os olhos da cara. Já é tempo da justiça actuar a sério e punir os responsáveis.
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2012
Não é preciso ser um diplomado para atestar as incongruências e os disparates, introduzidos na nossa ortografia pelo pseudo-acordo ortográfico. Basta um singelo exemplo para desmontar a ignóbil farsa que nos querem impôr. Se a palavra 'pára' deixa de ter acento, adivinhem qual o sentido desta frase: - Tudo para quando nós quisermos!
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2012
Em algumas terras, deste país cada vez mais mal frequentado, pretende-se impor a compra de bilhete, aos cidadãos que no próximo dia 21 (dia útil), precisem de livre e democráticamente se dirigirem aos serviços públicos ou privados, que estejam a funcionar e fiquem situados em locais onde irão decorrer as palhaçadas de Carnaval. Quem quiser trabalhar, terá de pagar, mesmo que não queira participar no regabofe ou assistir aos desfiles pindéricos. Dava para rir se o país não andasse de cócoras a pedir esmola para pagar salários e pensões.
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2012
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«O juiz Guilherme Fonseca defende que uma providência cautelar é a melhor forma de contrariar a imposição de pagamento de bilhete para aceder aos serviços localizados nas ruas do corso de Carnaval, em Torres Vedras.»
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=557940
Algum do sindicalismo parasita que há muito vegeta por esta pátria lusitana veio a terreiro, mostrar a sua indignação, pelo fim das tolerâncias de ponto no carnaval. Ainda não perceberam que o tempo do regabofe e das palhaçadas terminou. Chegou a hora de tirar Portugal da situação de bancarrota que alguns desses parasitas ajudaram a criar.
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2012
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Dirigentes sindicais custam 9 milhões
«Há maquinistas que ganham 50 mil euros»
«Greves na CP provocaram prejuízo de oito milhões de euros»
Onda de greves sistemáticas tornará país mais pobre
etc, etc, etc...
Já são quinze, as cimeiras europeias realizadas em menos de dois anos. Têm servido, mais para salvar a pele de alguns políticos, do que propriamente a moeda única. Quanto mais se mexem no pântano, mais se afundam. A salvação do euro está no seu desaparecimento. O regabofe contínua e as cimeiras são como massagens cardiacas num cadáver em putrefacção!
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2012
Por estes dias o Fado anda na boca de todos, até daqueles que sempre o desprezaram e o trataram como filho bastardo da cultura portuguesa. A distinção internacional vem reconhecer o mérito de todos os intervenientes na história do Fado, mas parece que, mais uma vez, a frase do mestre Alfredo Marceneiro é ignóbilmente esquecida. Dizia ele que: 'O mais importante no Fado é a letra'. Ora, alguém tem ouvido falar em letristas ou poetas? Não. Nomes como Gabriel de Oliveira, Armando Neves, Artur Ribeiro, Frederico de Brito, Silva Tavares, Henrique Rego, João Linhares Barbosa ou Carlos Conde, estes dois ultimos os que mais escreveram para o Fado, são dolosamente ignorados. Os poetas que referi e uma longa lista de outros nomes, fazem parte de uma geração de ouro que não pode nem deve ser ignorada, censurada ou escondida das novas gerações. Muitos dos que se empoleiraram no Fado para outros fins, enganando os incautos e criando circuitos muito estreitos e reservados de lobbies, depressa se esqueceram das suas raízes e dos tempos em que conviviam com estes artistas da escrita em esplanadas e cafés, cantando os seus versos e crescendo no Fado. Mas tenho esperança que um dia a história faça justiça e saiba destrinçar os artistas dos metediços. O Fado é uma cantiga de rua que não deve nada a ninguém. Muitos é que devem ao Fado tudo o que são e até o que julgam ser. Como sábiamente um poeta escreveu e a UNESCO reconheceu.
Paulo Conde - Diário de Noticias; Jornal i - 2011
Há uns meses atrás, um dos mentores da revolução dos cravos, veio a terreiro, confessar-se desiludido e arrependido pela autoria desse golpe militar. Quis clarificar de vez a origem da nossa ruína financeira e o porquê de em quatro décadas gritarmos três vezes por socorro ao estrangeiro. Num país que só de rédea curta criou riqueza, este «mea culpa» já veio tarde e não foi nem é, merecedor de qualquer atenuante. Mas o mais inaudito, é que o aparentemente arrependido se mostra agora pronto a reincidir, incentivando as hostes e disponibilizando-se a praticar o mesmo acto tresloucado. Vão lá os portugueses saber o que por vezes se passa em certas mentes perversas!
Paulo Conde - 2011
(Artigo censurado pelo Diário de Noticias e Jornal i )
Os políticos fazem leis para armadilhar o combate à corrupção com decretos e jantares de simpatia. Se assim não fosse, o chorrilho de casos que, ao longo de anos se têm arrastado e envergonhado a moribunda justiça deste país ao seu mais alto nível, não teriam como destino comum o caixote do lixo. Neste particular domínio as coisas chegaram a tal ponto que, é legitimo a qualquer cidadão desta pátria lusitana, cada vez mais mal frequentada, duvidar seriamente da independência dos seus mais altos responsáveis. Até mesmo os poucos que de uma forma séria e responsável tentam combater o flagelo da corrupção, vêem a sua a missão revelar-se sempre infrutífera, porque esbarra nos inúmeros lobbies que pululam neste meio. Para David, combater a corrupção será sempre uma tarefa colossal, enquanto houver muitos Golias que se sentem bem nela!
Paulo Conde - Diário de Notícias - 2011
Quase uma década após a adesão de Portugal à moeda única o retrato do país não podia ser mais negro. Crescimento nulo ou irrisório, desemprego recorde, carga fiscal insuportável, endividamento galopante e crónico. Até chega a ser arrepiante como tudo é tão idêntico aos anos 20 do século passado, por altura da queda da 1ª República. Mas desta vez é bem mais grave. Destruimos a agricultura, aniquilámos as pescas, não temos indústria e nem sequer um Salazar que nos salve. Por tudo isto, é legitimo e pertinente que os cidadãos desta pátria oitocentista se interroguem: - A quem interessa manter o estado de degradação a que chegámos? Insistir na moeda única para paises desarrumados como o nosso é um acto de masoquismo e de ostentação da mediocridade. Já não há marketing que sustente a ilusão e o regabofe do Euro por muito mais tempo. Está na hora de fazer as malas e sair, de onde não deviamos ter posto os pés!
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2011
Finalmente pude vivenciar 'in loco' que é urgente credibilizar o programa 'Novas oportunidades'. De facto tudo não passa de uma certificação à ignorância. Nas sessões ouve-se que o objectivo não é ensinar mas somente validar estórias pessoais. O slogan desta farsa "aprender compensa" não passa de um dispendioso embuste.
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2011
Parece que vem aí uma revisão na atribuição de feriados e pontes. Uma excelente oportunidade para acabar com os feriados religiosos ou então transferi-los para os fins de semana. É que sendo Portugal um Estado laico não é legítimo que suporte custos discriminatórios. Quem os quiser celebrar que se ausente ao trabalho por sua conta e risco.
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2011
SIC NOTICIAS - OPINIÃO PUBLICA - VER VIDEO
Os apologistas do calote defendem que Portugal não pague a dívida externa. Alegam que o povo português não se endividou. Pura demagogia e leviandade. Poucos houve que não se atolaram em créditos levados pela ganância da posse e do consumismo. Só é de lamentar que nos sacríficios impostos pela factura da crise pague o justo pelo pecador.
Paulo Conde - Correio da Manhã e Diário de Noticias - 2011
Desta vez estou ainda mais indeciso quanto ao meu sentido de voto nas eleições legislativas que se avizinham. Estou ainda a esmiuçar o folheto do TGV e o luso-britânico caso Freeport, talvez tenha que estar mais atento às escutas dos gabinetes ou assistir mais vezes ao jornal de sexta.
É que ainda por cima o caso BPN e o computador sem concurso público está-me a deixar mais confuso e os candidatos também não ajudam, porque ao invés de elucidarem os eleitores sobre estas futilidades de primeira necessidade, andam a perder tempo a falar de desemprego, justiça, segurança e educação, estas sim, futilidades sem qualquer interesse, que já não preocupam ninguém agora que a crise acabou e também não há quem acredite que ainda exista uma alma-politica que fale verdade sem asfixiar ninguém.
A minha esperança é que até ao dia 27 apareça mais um partido politico ou mais uma futilidade para desempatar!
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2009
É o descalabro! Um país inteiro em colapso moral e social. Um verdadeiro “patricídio”! Esta pátria oitocentista vandalizada e escarnecida, sem o mínimo remorso ou pena, sem um laivo de respeito, à memória dos que a edificaram em busca de um sonho e de uma identidade própria.
Já dizia Alexis Carrel “São sobretudo a fraqueza intelectual e moral dos governantes e a sua ignorância que põe em perigo a nossa civilização”. E ainda ele não sabia, que esses ignorantes mas não ingénuos, seriam capazes de corromper e esbanjar o erário público, legislar a favor de criminosos e delinquentes, provocar a degradação social e moral, com tudo sempre bem orquestrado por uma horda de bandoleiros para que o marketing falacioso e torpe funcione e transpareça a boa fé sempre em prol dos interesses da pátria.
São promiscuidades e conluios politico/económicos a mais para uma democracia encurralada, podre e sem cura possível.
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2009
Ao ler publicidade referente ao "cheque dentista" para idosos, deparei-me com uma cláusula onde consta que o dito se destina unicamente a reformados que recebam o "complemento solidário para idosos". Fui então consultar as regras de atribuição do referido complemento ao site da Segurança Social onde leio o seguinte: «Apresentar declarações e afins de todos os rendimentos, informações bancárias do próprio idoso, de quem coabite com ele e dos filhos, mesmo que com ele não coabitem», ou seja, tudo bem arquitectado para que seja uma minoria a ter acesso ao cheque. O melhor é começarmos todos a descontar o IRS e a TSU para os nossos filhos em vez de ir para o Estado, já que serão os nossos descendentes a sustentarem-nos na reforma. Não há dúvida, o actual governo é uma máquina de marketing falaciosa, bem oleada e sem escrúpulos.
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2009
Quando muitos afirmam que a censura existente no Estado Novo terminou há 35 anos, estão de certa forma a censurar a verdade. Ao invés, o que cada vez mais se comprova é que a tão temível e poderosa censura, apenas se mascarou, mudou de estilo, reforçou-se com sonegações históricas e cá continua entre nós mais discreta e cirúrgica. Analisemos então um flagrante exemplo que é disso bem ilustrativo e esclarecedor.
No dia 27 de Abril de 1953 foi inaugurado o edifício do Hospital de Santa Maria e colocada na sua entrada uma placa com a seguinte inscrição: "Este edifício destinado á faculdade de medicina e ao hospital escolar de Lisboa foi solenemente inaugurado pelo Presidente da República general Francisco Higino Craveiro Lopes em 27 de Abril de 1953 vigésimo quinto aniversário da entrada do doutor António de Oliveira Salazar para o governo da Nação".
Hoje, passados 35 anos de ter sido vandalizada em 1974 e com a conivência de muitos, apenas conseguimos ler o seguinte: "Este edifício destinado á faculdade de medicina e ao hospital escolar de Lisboa foi solenemente inaugurado".
Afinal quem disse que a censura terminou?
Paulo Conde - Diário de Noticias, Revista Sábado - 2009
Há dias o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa pôs o dedo na ferida, quando num dos seus comentários abordou um assunto que muitos conhecem mas poucos falam, refiro-me concretamente aos cidadãos reformados que continuam a trabalhar, não só nos célebres "biscates" mas cada vez mais a tempo inteiro, com a especial agravante de que na sua maioria são cidadãos com valor de reformas acima do salário minimo nacional e nalguns casos várias vezes esse valor. Ao invés, poucos são os reformados verdadeiramente necessitados com reformas miseráveis que se vêem bafejados por este aproveitamento de algumas entidades patronais, que utilizam este expediente para passarem ao lado de obrigações fiscais e sociais. As autoridades competentes já frisaram que vão reforçar a vigilância nesta área e será justo e crucial que o façam, pois nos tempos que correm de profunda crise e desemprego galopante, o trabalho não pode nem deve servir como "hobbie" para uns e "offshore" para outros, mas sim como primeira e vital necessidade de quem tem que sobreviver e alimentar os filhos.
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2009
Há umas décadas atrás o acto de votar era proibido e como tal todos os cidadãos ansiavam por conquistar esse direito ou seja, participar activamente nas escolhas da nação.
Acontece que, de alguns anos a esta parte, há cidadãos que confundem democracia com anarquia e vão para todo o lado menos para uma mesa de voto, alheando-se do dever de participar nos actos eleitorais, porque votar é uma chatice, não está na moda nem bronzeia.
Porém, no dia em que perante este cenário, decidirem alterar a legislação e tornar o acto de votar proibido ou obrigatório, os que não votam serão os primeiros a protestar e a reclamar direitos!
Paulo Conde - Correio da Manhã; Diário de Noticias; 24Horas; Jornal-i; Jornal Sol - 2009
O show de marketing deste governo, muito sucintamente porque o espaço é caro, passa pelas "Novas Oportunidades", onde qualquer cidadão pode aprender em apenas um mês o que outros nos anos lectivos demoram um ano, ou seja é a educação á pressão simbolizada por um mediocre canudo entregue com beijinhos e abraços na pessoa do Sr. Primeiro Ministro.
Depois temos o "magalhães", que segundo a União Europeia está ilegal, deu prejuizo ao Estado (contribuintes) e é lesivo para a visão das crianças, em suma, para quem pagou 50 euros é caro!
Finalmente, organizam-se excursões para reformados, onde para além do passeio e das habituais apresentações de produtos ainda têm tido direito a uma surpresa, um comicio de ultima geração completamente grátis.
Isto é só um pequeno "trailer" do show de marketing deste governo!
Paulo Conde - Diário de Noticias; 24Horas - 2009
A grande maioria da população queixa-se dos maus serviços prestados pelo sistema de saúde, sejam as listas de espera, demora nas consultas, actos médicos, etc…. ( em parte com razão). No entanto é essa mesma maioria que no seu dia-a-dia, nada faz para evitar as idas ao médico, principalmente no que concerne aos hábitos alimentares e sedentarismo.
A desnutrição devida à má alimentação já é responsável por 70% das consultas médicas, juntamente com a obesidade e o excesso de peso que já matam mais que o tabaco, quem o diz é a Organização Mundial de Saúde. No entanto a maioria dos cidadãos continuam a apostar em remediar ao invés de prevenir, sobrecarregando os serviços e prejudicando a outra fatia de cidadãos que por outras enfermidades já nada podem prevenir. Isto em pleno século XXI em que a falta de informação já não serve de desculpa. É óbvio que ninguém adoece de propósito, mas a maioria ainda usa a velha máxima “deixa arder que o meu pai é bombeiro”.
Paulo Conde - Correio da Manhã; Diário de Noticias - 2006