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'Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma'-Lavoisier***********************************************'Posso não concordar com o que dizes mas lutarei para que o possas sempre dizer' - Voltaire
Decidi partilhar o meu acto de anulação de baptismo* (Apostasia) da igreja católica, com o intuito de informar e auxiliar todos os que são baptizados por esta igreja, crentes ou não, mas que actualmente por diversos motivos não se revêem na sua doutrina e querem deixar de constar nas estatisticas. No meu caso foi simples e pouco burocrático, primeiro pesquisei num motor de busca da internet a palavra "apostasia" que me deu vários links, entre eles o endereço de um portal que continha toda a informação incluindo uma carta tipo.
Segui as instruções e alterei os dados pessoais, imprimi a carta e endossei-a á diocese da igreja onde fui baptizado, juntamente com cópia do bilhete de identidade e uma certidão de baptismo.
Aguardei resposta a confirmar a procedência e averbamento do pedido de apostasia e fiquei mais elevado na fé cristã e tranquilo de consciência e espirito.
*pedido em 03 de Setembro de 2009
Link para a carta tipo:
http://www.portalateu.com/2009/05/24/o-meu-pedido-de-apostasia/
"Deferimento do pedido de Apostasia"
Paulo Conde - Jornal i; 24Horas; SamoraOnLine - 2009
(por razões dúbias este artigo não foi publicado pelo Jornal Diário de Noticias)
Tema de debate na SIC - Boa Tarde
Mais quatro anos, mais Autárquicas. A campanha arrancou e com ela a boa vontade e a simpatia dos intervenientes. Os beijinhos e abraços de circunstância, um rol de compromissos e promessas e as enormes listas de cidadãos que se propõem servir a comunidade de alma e coração.
Por enquanto são tudo intenções, de louvar é certo, mas delas está o mundo cheio. É que na panóplia de bem intencionados a servirem a sociedade, o futuro irá filtrar os oportunistas, os profissionais da politica, os tipo “Zita Seabra” ( se não os podes vencer junta-te a eles), os que desconhecem o que ali estão a fazer e ainda os tipo “feijão verde”.
Depois de filtrados, serão sempre muito poucos aqueles que lá estão por dedicação e competência e raros serão os coerentes.
Por tudo isto, quando efectivamente, na teoria e na prática, a politica servir para servir serão muito poucos aqueles que mais ou menos fotogénicos, permitirão o seu retrato numa qualquer lista partidária.
Para bem do nosso Concelho, espero que no dia 09 não vença nenhuma cor mas sim a transparência.
VOTAR É UM DIREITO DO QUAL NINGUÉM DEVE PRESCINDIR!
Paulo Conde - SamoraOnline - 2005
Um destes dias, sentado a uma mesa de café com alguns reformados (sempre tive curiosidade em ouvir os mais idosos), escutei algo de muito pertinente tendo em conta o actual panorama da sociedade portuguesa.
Diziam estes sábios, formados na escola da vida, que a sociedade dos nossos dias é uma pouca-vergonha, já não há respeito por ninguém, nem o mínimo de segurança para qualquer cidadão circular livremente.
Até aqui, se retirarmos aqueles que só têm vista p’ra fingir que não são cegos , não é nada que qualquer português minimamente interessado e atento ao que por cá se vai passando, não concorde.
Impávido fiquei, quando um dos reformados faz a seguinte afirmação:
- “ Do que isto precisava não era de um Salazar, mas de dez iguais a ele para pôr toda esta malandragem na ordem. Sofri na pele o seu regime, lutei contra ele de cravo na lapela, mas hoje isto ainda está pior”.
Afirmação a que os outros aquiesceram!
Eu que nunca conheci tal figura a que se referira o dito reformado, senão dos manuais de História de Portugal e que na altura da revolução dos cravos frequentava o ensino primário, obviamente não podia nem deveria fazer quaisquer juízos de valor e limitei-me a escutar. Porém, afirmo com forte convicção que, sem Respeito nem Segurança, nunca poderão existir Liberdade e Democracia!
Paulo Conde - Correio da Manhã; Diário de Noticias; A Capital - 2003
Caros concidadãos, quem disse que Portugal está em crise? Quem é que neste momento é capaz de proferir tal calúnia?
Com apenas três exemplos, demonstra-se facilmente que a tese de crise não tem qualquer fundamento, senão vejamos:
1º - O país é um dos maiores produtores de leite, que se dá ao luxo de ser multado por produzir demais, esquecendo-se que tem de consumir algum deste precioso liquido, aos pobres irmãos europeus. É bem feito, há que instruir as “senhoras vacas” a não darem tanto leite.
2º - A “Desemprego S.A”, uma das maiores empresas nacionais, que neste momento já ultrapassou largamente os trezentos mil funcionários, prepara-se para até final do ano aumentar os seus quadros, tendo inclusivamente tomado medidas para regularizar os salários em atraso. Aqui está uma prova de investimento na mão-de-obra nacional.
3º - Por fim, vão finalmente ser aumentados os militares, é pena que seja só 30% mas é melhor que nada, não vá o boato de crise tornar-se verdade e depois quem tem armas é que manda!
Paulo Conde - A Capital; Correio da Manhã; Diário de Noticias 2003
Ávido de curiosidade, debrucei-me sobre a mais recente proposta de alteração ao Código do Trabalho da autoria de V. Exa. E na vasta panóplia de meticulosas e cirurgicas alterações, permiti-me destacar três, em relação às quais se me afloraram algumas interrogações.
A primeira diz respeito às baixas. Propôe V. Exa a possibilidade de fiscalização das situações de doença através de médico designado pelo empregador, com direito a despedimento por justa causa em caso de fraude.
E eu pergunto-lhe, porque não outro médico designado pela Segurança Social? Ou terá que ser um conhecido da entidade patronal? Mais ainda, porque não enviar logo o suspeito para uma junta médica?
Atrevo-me a sugerir a última, já que abria a possibilidade de existir votação o que lhe atribuia um estatuto verdadeiramente democrático.
Depois, debrucei-me naquela que talvez seja a mais mediática, os feriados.
Sugere o Sr. Ministro que os feriados obrigatórios possam ser gozados na segunda-feira da semana subsequente, à excepção do Domingo de Páscoa, Primeiro de Maio e Natal.
Pois bem, tratando-se da medida que tem como finalidade acabar com as pontes na função pública, o Sr. Ministro poderia ter-se quedado apenas, pela não autorização das mesmas, mas não, foi muito mais longe e com isso causou-me algumas dúvidas. Para não citar diversos exemplos e me alongar muito, diga-me V. Exa, quando é que os cidadãos irão poder desfrutar do dia de Ano Novo?
Eu alvitro que se comemore a passagem de ano, só lá para o dia 5 ou 6 de Janeiro, é que para além de quebrar a rotina, ao fim duns anos, estaremos todos uns dias mais novos. Bem pensado Sr. Ministro, um elixir da juventude!
A ultima que eu destaco, refere-se ao horário laboral, que poderá ser de 50 horas semanais e 10 diárias, desde que a média calculada durante 4 meses seja de 8 horas diárias ( parece um passatempo!!! ), segundo a proposta de V. Exa.
Ora, se bem me lembro, o Sr. Ministro em relação a este ponto, acrescentou a necessidade de combater a falta de produtividade dos portugueses. Que mau exemplo!
Deixe-me que lhe lembre, que o pais mais produtivo da União Europeia é o Luxemburgo, quando 70% da sua mão-de-obra são portugueses. Como? É simples. O ordenado minimo cifra-se nos 3000 Euros.
É por mais óbvio, que esta medida servirá apenas para fragilizar as relações laborais e incentivar cada vez mais o aparecimento de esquemas que permitem a fuga aos impostos e às contribuições para a Segurança Social.
Sr. Ministro, em matéria de salários não podemos ficar “orgulhosamente sós”, mais ainda, se V. Exa aceder em trabalhar 10 horas por dia e auferir um rendimento mensal de 350 Euros, para bem da produtividade, conte comigo para o acompanhar.
Quanto á globalidade da proposta apresentada por V. Exa, em relação à qual espero que o bom senso não a aprove, resta-me dizer-lhe o seguinte.
Não nos queira fazer crer, que os nossos governantes sejam obrigados a utilizar largamente a mentira e o logro para bem dos governados, como afirmou um dia Sócrates. Não Sr. Ministro, não é o Sócrates futebolista brasileiro, é o filósofo da Grécia Antiga!
Paulo Conde - Diário de Noticias - 2002
Realmente somos um povo de brandos costumes, consentimos tudo de boa vontade e quando não, qualquer justificação paupérrima serve para nos convencer.
Já é lugar comum que andamos a ser sugados pelo governo, nalgumas auto-estradas do pais com o pagamento de portagens, que só têm razão de existir para sustento da luxúria de alguns titulares de pastas. Mas o mais caricato, é o facto, de que para além do respectivo pagamento, tenhamos que pedir o recibo, como se de um favor se tratasse, para além de toda a incoerência e parcialidade demonstrada pela tutela a quem compete fiscalizar toda a actividade económica e financeira, pois se em qualquer estabelecimento é obrigatória a entrega do recibo ao cliente, nem que a despesa seja uma simples “bica”, porque é que as concessionárias das auto-estradas não são obrigadas a proceder de igual forma? Será que há dois pesos e duas medidas?
É que sinceramente não acredito, que as concessionárias das auto-estradas só entreguem o recibo quando solicitado, para pouparem papel.
Paulo Conde - Correio da Manhã 2001
Há cerca de dois anos, surgiram diversas iniciativas e acções conjuntas por parte da população samorense, tendo em vista a criação do Ensino Secundário, nesta terra que o rio Almansor viu crescer.
A enorme celeuma criada em torno do assunto, quer por parte da população, responsáveis do ensino e até autarquia, culminou após diversas reuniões e assembleias, com a criação na Escola C+S de João Fernandes Pratas do intitulado 10ºAno com uma turma da área de Artes.
Ora, como facilmente se previa, a iniciativa saiu gorada, mais uma vez porque alguns dos que se apresentaram como defensores do projecto, conseguiram iludir a população, tendo como únicos objectivos a promoção pessoal e o aproveitamento político, delegando para segundo plano o desenvolvimento de Samora Correia.
O Ensino Secundário nesta terra, ao contrário do que afirmaram, não acabou, porque como é obvio, não se pode acabar com algo que nunca começou. O que chamaram de Ensino Secundário, não passou de uma manobra política para acalmar as hostes e manter o eleitorado sereno.
Por isso, para dar a Samora todas as condições de Ensino que ela merece é necessário contribuir para a realização pessoal e comunitária dos indivíduos, não só pela formação para o sistema de ocupações socialmente úteis, mas ainda pela prática e aprendizagem da utilização criativa
dos tempos livres, descentralizando e diversificando as estruturas e acções educativas, de modo a proporcionar uma correcta adaptação às realidades, um elevado sentido de participação das populações, uma adequada inserção no meio comunitário e níveis de decisão eficientes, para tudo isto, basta que retirem das gavetas os estudos elaborados com imparcialidade, rigor e bom senso, os ponham em prática e lutem por eles até ao fim, porque a educação não pode estar ao serviço de ninguém, mas sim, para educar e servir a todos. Quero fazer um apelo a todos os jovens estudantes, porque são todos vós, mais do que ninguém os obreiros do futuro, e ele começa já hoje, como tal, não deixem que decidam por vós, reclamem pelos vossos direitos e pelas infra-estruturas de ensino que tanto merecem.
Paulo Conde - Jornal Vale do Tejo - 2001
O mais recente projecto denominado de A13 – Auto Estrada Almeirim/Marateca, sublanço Salvaterra de Magos/A10/Santo Estêvão, revela-se de extrema importância para o desenvolvimento do concelho de Benavente, caso sejam contrariadas as actuais intenções da empresa Brisa, que poderão colocar em risco as acessibilidades e o consequente isolamento da maior fatia do concelho.
Estando a decorrer no Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território o processo de Avaliação de Impacte Ambiental do referido projecto e que o estudo prévio para o sublanço da A13 contempla três soluções alternativas para o traçado, não se compreende ao analisar os argumentos inerentes, como é que a denominada Solução A, claramente vantajosa em todos os aspectos, foi preterida.
No entanto nada está perdido, se toda a população se unir na defesa dos seus interesses e lutar pela solução que segue as directrizes do Plano Rodoviário Nacional contemplado no PDM de Benavente e que contempla nós de acesso à EN 118 e EN10 na Área Industrial de Benavente e Arados-Zona Industrial da Murteira, respectivamente.
É a solução que dá resposta às expectativas económicas criadas na Zona Industrial da Murteira e de Vale Tripeiro bem como ao crescimento demográfico e empresarial na zona de Samora Correia e Porto Alto.
É esta a solução para o descongestionamento da EN 118 e EN 10 e das acessibilidades locais, com o reforço de ser a que em termos ambientais apresenta impactes negativos menos relevantes.
Como é fácil depreender, o que está em jogo é demasiado importante para o futuro de todas as freguesias do concelho de Benavente, como tal, há que pôr de lado as divergências que muitas vezes nos afastam e centralizar todas as forças políticas, económicas e sociais na defesa dos interesses dos cidadãos que somos todos nós e que todos os dividendos a retirar deste empenho sejam os do desenvolvimento e qualidade de vida.
Por isso está dado o mote, para que principalmente, as forças políticas venham para o terreno alertar os cidadãos para os possíveis perigos da A13, se os intentos da Empresa Brisa se concretizarem e cativá-los a participarem em acções de protesto e de repúdio, pela forma como os interesses de toda uma comunidade estão a ser desprezados.
Paulo Conde - Jornal Vale do Tejo - 2001
É verdade, aí vem o Natal novamente. Mais uns momentos efémeros de boa vontade, de cinismo e hipocrisia, que o homem tem vindo a moldar à medida da sua ambição.
Mais um Natal de oportunistas prontos a persuadir em prol do materialismo os sentimentos dos mais incautos e sinceros dos mortais. Para esses, o Natal é um negócio, uma oportunidade única, para substituir com brinquedos a carência de afectos das crianças.
Em vez de atenção dá-se um boneco, no lugar de um carinho oferta-se um jogo, para que os petizes se entretenham sem aborrecerem os pais, enfim, temos aquilo que criámos.
É por isso, que só vivem o verdadeiro Natal, todos aqueles que se mantém fieis aos valores humanos durante todo o calendário da vida.
Assim sendo, fiel aos meus princípios, para todos sem excepção, endosso os votos de um sincero e Feliz Natal.
Paulo Conde - Correio da manhã - 2000